Ativista climática empunha picareta em ação transformadora.

Uma nova era de ativismo climático: a face radical de Léna Lazare

Léna Lazare, uma jovem de 26 anos, tem se tornado a nova cara do ativismo climático na Europa. Sua abordagem radical e determinada a tem levado a se envolver em ações de sabotagem contra projetos que considera prejudiciais ao meio ambiente. Ela faz parte de uma nova geração de ativistas que estão dispostos a ir além dos protestos pacíficos para chamar a atenção para a urgência da crise climática.

A ascensão de um novo ativismo

Frustrada com a lentidão das mudanças, Léna Lazare decidiu abandonar os protestos pacíficos e se envolver em ações mais radicais. Ela é uma das fundadoras do grupo francês Les Soulèvements de la Terre (Levantes da Terra), que se destaca por suas táticas ousadas, incluindo a sabotagem de infraestruturas consideradas prejudiciais ao meio ambiente. Essa abordagem reflete o sentimento de urgência e desespero que muitos ativistas climáticos estão experimentando diante da percepção de que o mundo está correndo contra o tempo para evitar uma catástrofe climática.

Sabotagem como forma de resistência

Ativista climática empunha picareta em ação transformadora.
Source: wired.com

Léna Lazare e outros ativistas acreditam que a sabotagem é uma resposta racional à atual crise climática. Eles argumentam que as empresas e governos estão priorizando os interesses econômicos em detrimento do bem-estar do planeta e da população. Portanto, destruir propriedades é uma forma de resistir a esse sistema e chamar a atenção para as consequências devastadoras das mudanças climáticas.

O papel da desobediência civil

Lazare defende que a desobediência civil é essencial para o movimento climático avançar. Ela acredita que os protestos pacíficos sozinhos não são suficientes e que é necessário ir além, adotando ações mais disruptivas. Essa abordagem é inspirada em autores como Andreas Malm, que argumenta que o movimento climático precisa desenvolver uma “ala radical” para exercer pressão sobre os formuladores de políticas.

Enfrentando a repressão

As ações de Léna Lazare e do grupo Les Soulèvements de la Terre não têm passado despercebidas. O governo francês chegou a banir o grupo, mas uma intervenção judicial permitiu que eles continuassem a operar. No entanto, a luta legal continua, com Lazare e outros membros enfrentando processos judiciais por suas atividades.

Conquistando apoio popular

Apesar da repressão, Léna Lazare e seus apoiadores têm se esforçado para conquistar o apoio popular. Eles procuram mostrar que suas ações não são motivadas por criminalidade, mas sim por uma profunda preocupação com o futuro do planeta. Isso inclui realizar atos de sabotagem de forma aberta e coletiva, com música e alegria, em vez de à noite e de maneira anônima.

Um futuro incerto

O caminho à frente para Léna Lazare e o movimento climático radical é incerto. Eles enfrentam uma batalha legal e a possibilidade de prisão, mas também buscam manter o apoio da população. No entanto, Lazare acredita que esse tipo de ativismo é necessário para gerar a mudança tão urgentemente necessária para enfrentar a crise climática.

Principais Aprendizados

  • O Ativismo Climático Radical: Léna Lazare e o grupo Les Soulèvements de la Terre representam uma nova geração de ativistas climáticos que estão dispostos a adotar táticas mais radicais, incluindo a sabotagem, para chamar a atenção para a urgência da crise climática.
  • A Defesa da Desobediência Civil: Lazare acredita que os protestos pacíficos não são mais suficientes e que a desobediência civil é essencial para forçar mudanças significativas.
  • Enfrentando a Repressão e Conquistando Apoio: Apesar da repressão governamental, Lazare e seus apoiadores buscam conquistar o apoio popular, realizando ações de forma aberta e coletiva.

Conclusão

Léna Lazare e o movimento climático radical que ela representa representam uma mudança significativa no ativismo ambiental. Sua abordagem desafiadora e determinada visa chamar a atenção para a urgência da crise climática e forçar uma mudança radical no sistema. Embora enfrentem desafios legais e de aceitação pública, esses ativistas acreditam que suas ações são necessárias para garantir um futuro sustentável para o planeta.

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