Milícias da Extrema-Direita Estão de Volta. Descubra os 5 Segredos Surpreendentes.

As milícias de extrema-direita estão de volta, mais organizadas e perigosas do que nunca. Um ex-promotor de boates de Nova York, Jake Lang, está orquestrando uma rede nacional de grupos armados enquanto cumpre pena por sua participação no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Essa ressurgência reflete uma onda crescente de extremismo que pode ameaçar a estabilidade das eleições de 2024.

Resumo-Chave

  • Jake Lang, um dos acusados ​​no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, está organizando uma milícia nacional armada de dentro da prisão através do aplicativo Telegram.
  • A nova milícia de Lang faz parte de um ressurgimento mais amplo de atividade paramilitar e discussões de extrema-direita online, à medida que os EUA se aproximam das eleições de 2024.
  • Especialistas alertam que essas milícias representam uma ameaça real à segurança, com paralelos perturbadores com o ambiente on-line antes do motim de 6 de janeiro.

O Líder Encarcerado

Milícias da Extrema-Direita Estão de Volta. Descubra os 5 Segredos Surpreendentes.
Source: wired.com

Jake Lang foi preso por seu envolvimento no ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. De sua cela prisional, ele organizou uma milícia armada que agora tem milhares de membros em todo o país. Embora suas reivindicações sobre o número exato de membros possam ser exageradas, o alcance de sua rede é alarmante.

As Raízes do Movimento

Lang afirma que a pandemia de COVID-19 e o fechamento dos clubes noturnos o levaram a uma “jornada espiritual” que culminou em sua prisão após o motim de 6 de janeiro. Agora, ele diz que seu movimento é uma resposta à “onda tirânica que atingiu a América”.

Uma Rede Nacional de Milícias

O plano de Lang é criar 3.000 milícias armadas em nível de condado, cada uma respondendo a um líder estadual, que por sua vez responderá ao conselho de liderança nacional liderado por Lang. Ele espera que a rede esteja totalmente operacional antes das eleições de 2024.

Preparando-se para o “Caos Civil”

Lang diz que sua milícia não tem “metas ou fins” específicos, mas está se preparando para responder a emergências, desde desastres naturais até uma suposta “invasão chinesa” ou “superação do governo federal”. No entanto, um foco principal é se preparar para possíveis tumultos civis após as eleições de 2024, caso Donald Trump perca novamente.

Teorias da Conspiração Eleitorais

Assim como muitos outros extremistas, Lang acredita que a vitória de Joe Biden em 2020 foi “roubada, manipulada e fraudada“. Ele prevê que se Trump perder em 2024, haverá “grande catástrofe” e muita raiva – um cenário para o qual suas milícias estarão prontas.

Figuras Conspiratórias de Alto Perfil

O conselho de liderança da milícia de Lang conta com figuras conspirativas de alto perfil, como Ann Vandersteel, uma teórica da QAnon, e Stew Peters, um dos mais proeminentes conspiradores dos EUA nos últimos anos.

Paralelos Perturbadores com 2020

Especialistas veem paralelos perturbadores entre o ambiente on-line atual e o período anterior ao motim de 6 de janeiro de 2020. Os sinais de atividade miliciana e discussões sobre uma possível “guerra civil” após as eleições de 2024 são muito maiores desta vez, mas ainda assim são amplamente ignorados.

A Resposta (ou Falta Dela)

Até agora, políticos, plataformas de tecnologia e autoridades não tomaram medidas significativas para combater a ameaça crescente das milícias de extrema-direita. Alguns argumentam que essa inação pode ser atribuída à “normalização” de teorias da conspiração e discursos de ódio nos últimos anos.

Conclusão: Um Despertar Necessário

À medida que os EUA se aproximam das eleições de 2024, o ressurgimento das milícias de extrema-direita representa um perigo claro e presente para a democracia americana. Embora alguns possam descartar esses grupos como meros “blefes”, suas ações e retórica não podem mais ser ignoradas. Uma resposta robusta de autoridades, plataformas de tecnologia e a sociedade civil é urgentemente necessária para proteger a integridade do processo eleitoral e prevenir violência em potencial.

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