A batalha entre a Epic Games e a Apple sobre a rejeição da loja de aplicativos
Não é segredo que a Epic Games e a Apple têm um longo histórico de disputas. Dessa vez, a briga chegou a um novo patamar quando a desenvolvedora do popular jogo Fortnite decidiu enviar uma proposta para lançar sua própria loja de aplicativos na plataforma iOS da Apple. No entanto, a gigante da tecnologia rejeitou a solicitação, citando semelhanças com sua própria loja de aplicativos.
Rejeição da Apple
De acordo com a Epic Games, a Apple rejeitou por duas vezes a submissão de sua loja de jogos para a plataforma iOS, alegando que o design e a posição do botão “Instalar” eram muito semelhantes ao botão “Obter” da Apple, além de que a etiqueta “Compras no aplicativo” era muito parecida com a da loja de aplicativos da Apple.
Violação do DMA?

A Epic Games alega que a rejeição da Apple é “arbitrária, obstrutiva e em violação do DMA (Digital Markets Act)”, novo conjunto de regras da União Europeia que obriga a empresa a permitir alternativas à sua loja de aplicativos nos iPhones e iPads na Europa. A desenvolvedora afirma ter compartilhado suas preocupações com a Comissão Europeia.
Implicações para os usuários
Com a possibilidade de lançar sua própria loja de aplicativos na plataforma iOS, a Epic Games poderia oferecer aos mais de 100 milhões de usuários da App Store na Europa uma alternativa para baixar aplicativos, algo que é visto com entusiasmo por parlamentares europeus que argumentam que os grandes gigantes da tecnologia estão reprimindo a concorrência.
Disputa histórica
A briga entre a Epic Games e a Apple não é novidade. Em 2020, a desenvolvedora processou a Apple, alegando que o domínio da empresa sobre o mercado iOS era “irrazoável e ilegal”. Apesar de ter saído vitoriosa nos Estados Unidos, a Epic agora faz parte de uma comunidade de desenvolvedores que questionam o poder da App Store e a comissão cobrada em compras dentro dos aplicativos.
Próximos passos
Mesmo com a rejeição da Apple, a Epic Games afirma que continuará buscando aprovação para sua loja de aplicativos na plataforma iOS. Caso consiga, a empresa planeja lançá-la na Europa nos próximos meses. Essa disputa pode ser um teste crucial para a possibilidade de outras lojas de aplicativos alternativas que possam remodelar a relação entre a Apple e os desenvolvedores.
Conclusão
A batalha entre a Epic Games e a Apple sobre a rejeição da loja de aplicativos da desenvolvedora é apenas mais um capítulo da histórica disputa entre as duas empresas. No entanto, as implicações desta briga podem ser muito maiores do que apenas uma empresa querendo competir com a App Store. Essa disputa pode ter um impacto significativo na concorrência no mercado de aplicativos móveis e na forma como os usuários baixam e usam seus aplicativos favoritos.
Key Takeaways:
– A Epic Games submeteu uma proposta para lançar sua própria loja de aplicativos na plataforma iOS da Apple, mas a empresa rejeitou a solicitação, alegando semelhanças com sua própria loja.
– A Epic alega que a rejeição é “arbitrária, obstrutiva e em violação do DMA” (Digital Markets Act), uma nova lei da UE que obriga a Apple a permitir alternativas à sua loja de aplicativos.
– A disputa entre a Epic e a Apple pode ter implicações significativas na concorrência no mercado de aplicativos móveis, com a possibilidade de outras lojas alternativas surgirem e remodelar a relação entre a Apple e os desenvolvedores.