Revelações Inesperadas: X Sues Acusadores por Boicote Milionário.

Processador de Texto de IA da X Processa Processos Judiciais Contra Anunciantes

Elon Musk, o CEO da X, antigamente conhecida como Twitter, não está brincando em serviço. Sua empresa de mídia social recém-adquirida entrou com uma ação judicial contra um grupo de grandes anunciantes, alegando que eles fizeram parte de uma conspiração para reter dólares publicitários da plataforma.

Processo Judicial Contra Boicote de Anunciantes

A ação, apresentada em tribunal federal no Texas, afirma que dezenas de anunciantes seguiram a recomendação de uma importante coalizão de publicidade, a Global Alliance for Responsible Media (GARM), para boicotar a compra de anúncios na X desde que Musk adquiriu a empresa. A ação alega que essa virada de eventos custou à empresa bilhões de dólares em receita. O processo judicial busca danos não especificados por violação da lei antitruste dos EUA.

Rumble também Processa GARM

Revelações Inesperadas: X Sues Acusadores por Boicote Milionário.
Source: wired.com

O site de vídeos de direita Rumble, fundado há mais de 10 anos como uma alternativa ao YouTube e posicionado como uma plataforma “imune à cultura do cancelamento”, anunciou na terça-feira que também havia apresentado uma ação judicial semelhante. “A GARM foi uma conspiração para perpetrar um boicote publicitário da Rumble e de outros, e isso é ilegal“, postou a empresa em sua conta na X.

Investigação do Comitê Judiciário da Câmara

O Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, controlado pelos republicanos e que expressou preocupação com a censura de pontos de vista de direita nas redes sociais, vem investigando a GARM. Em um relatório preliminar em julho, o comitê constatou que “a extensão em que a GARM organizou sua associação comercial e coordenou ações que roubam escolhas dos consumidores provavelmente é ilegal sob as leis antitruste e ameaça as liberdades fundamentais americanas”.

Declaração da CEO da X

Em um vídeo compartilhado na X, a CEO da X, Linda Yaccarino, disse estar “chocada” com as evidências descobertas pelo Comitê Judiciário da Câmara de que houve um “boicote ilegal sistemático contra a X”. Yaccarino tentou reunir os usuários da X com referências à liberdade de expressão em sua declaração. Apontando diretamente para a câmera, ela alegou que os anunciantes estavam “atacando nossa empresa e vocês, nossos usuários” e “ameaçando sua praça pública global”.

Posicionamento da GARM

A World Federation of Advertisers, com sede em Bruxelas, que supervisiona a GARM, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os processos judiciais. A ação judicial da X também nomeia a Unilever, a Mars, a CVS e uma empresa de energia dinamarquesa como réus, enquanto a ação da Rumble também mira a agência de publicidade WPP. Nenhuma das empresas respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.

Visão da X sobre o Papel da GARM

A ação judicial da X alega que, no passado, os anunciantes tinham que fazer acordos individuais com as empresas de mídia social para estabelecer limites em torno dos tipos de conteúdo que eles patrocinariam. Por meio da GARM, os anunciantes conseguiram agregar seu poder, estabelecer padrões da indústria para moderação de conteúdo e aplicá-los. Na visão da X, a GARM agora tem muito a dizer sobre o conteúdo que as plataformas de mídia social podem permitir.

Histórico Conturbado com Anunciantes

O relacionamento conturbado da X com os anunciantes remonta à época da aquisição da empresa, antiga Twitter, por Musk. A nova ação judicial alega que a GARM, por meio de uma carta pública a Musk, desencadeou um boicote aos anúncios do Twitter imediatamente após sua aquisição em outubro de 2022. Nos dois meses seguintes, pelo menos 18 membros da GARM, incluindo Mars e Unilever, pararam de comprar anúncios no Twitter, de acordo com a ação judicial.

Remoção de Anúncios por Marcas Famosas

Em novembro de 2023, a organização de monitoramento de mídia sem fins lucrativos Media Matters publicou um relatório mostrando como conteúdo pró-nazista na X estava aparecendo ao lado de anúncios de marcas respeitáveis. Como resultado, entidades como IBM, Disney, Lionsgate, a União Europeia e, supostamente, a Apple, retiraram seus anúncios da X. Naquele mês, falando na Cúpula DealBook do New York Times, Musk disse a essas marcas “Vá se foder” e mirou parte de seus comentários especificamente em “Bob”, o CEO da Disney, Bob Iger.

Defesa Potencial dos Anunciantes

Em um esboço da possível defesa dos anunciantes contra os novos processos judiciais, Sarah Kay Wiley, diretora de políticas do grupo de monitoramento publicitário Check My Ads, afirma em uma declaração por e-mail que os anunciantes têm o direito, sob a Primeira Emenda, de escolher com quem e o que querem se associar.

Conclusão

A briga entre a X e seus anunciantes parece longe de acabar. Com processos judiciais sendo apresentados em ambos os lados, a batalha pelo controle do conteúdo e da publicidade nas plataformas de mídia social continua a se desenrolar. Resta ver se os tribunais darão razão à X ou aos anunciantes neste conflito que ameaça impactar profundamente o futuro da indústria da mídia digital.

Três Pontos-Chave:

  1. Processo Judicial Contra Boicote de Anunciantes: A X entrou com uma ação judicial contra um grupo de grandes anunciantes, alegando que eles conspiraram para reter dólares publicitários da plataforma desde a aquisição por Elon Musk.
  2. Investigação do Comitê Judiciário da Câmara: O Comitê Judiciário da Câmara dos EUA está investigando a GARM, uma coalizão de publicidade, por supostamente organizar um boicote “ilegal” contra a X.
  3. Defesa Potencial dos Anunciantes: Especialistas afirmam que os anunciantes têm o direito, sob a Primeira Emenda, de escolher com quem e o que querem se associar, o que pode ser usado como defesa nos processos judiciais.

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